O carnaval é a época mais esperada do ano pelos brasileiros, isso é certeza. E com essa festa a folia e a farra vem para alegrar. Mas não é só de felicidade que vive o carnaval. Além das coisas boas, existe um problema que o carnaval traz com muita força, junto com as DST’s, a Doença do Beijo, ou mononucleose (que entra no grupo de herpes), é um problema que se torna comum nessa época de carnaval, porque as pessoas não se preocupam muito com a saúde bucal e com quem está beijando. É preciso ficar atento a todas as questões para que um pequeno problema não se agrave e se torne maior.
A mononucleose é uma doença causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV), no qual faz parte da família do herpes, que atinge diversas pessoas. A sua transmissão e feita basicamente pela saliva, então é dado o nome de Doença do Beijo, mas não necessariamente a pessoa é contaminada só pela saliva, objetos de usos orais emprestados por outras pessoas há grandes chances da contaminação, como talheres, canudos e doces.
Essa doença atinge muitos jovens e adultos, entre 15 e 30 anos. Estima-se que 50% das crianças já sofreu alguma infecção causada pelo vírus da Mononucleose, mas só saberá se teve essa doença na adolescência, a partir do momento em que precisem fazer exames de sangue rotineiros.
Quais os grupos de risco da Doença do Beijo?
- Pessoas entre 15 e 30 anos de idade;
- Estudantes;
- Médicos residentes;
- Enfermeiros;
- Cuidadores;
- Pessoas que tomam medicamentos que suprimem o sistema imunológico.
Sintomas da Doença:
- A febre é o sintoma principal dessa doença, chegando até 40º C;
- Fadiga extrema;
- Sensação geral de mal-estar;
- Dor de garganta;
- Inflamação da garganta que não melhora com o uso de antibióticos;
- Amígdalas inchadas;
- Inchaço dos gânglios linfáticos no pescoço e axilas;
- Dor de cabeça;
- Erupção cutânea;
- Baço inchado.
A fadiga, o aumento dos gânglios linfáticos e o baço inchado podem levar até 6 meses para terem a cura completa.
Causas:
Por causa do vírus Epstein-Barr, um dos que mais acometem a saúde do ser humano. Uma vez espalhado, esse vírus entra em contato direto com a nossa orofaringe atingindo os linfócitos B, isto é, os glóbulos brancos responsáveis pela produção de anticorpos.
Grupos de Risco:
- Pessoas entre 15 e 30 anos de idade;
- Estudantes;
- Médicos residentes;
- Enfermeiros;
- Cuidadores;
- Pessoas que tomam medicamentos que suprimem o sistema imunológico.
Como o diagnóstico é feito:
A doença atinge homens e mulheres de 15 a 30 anos de idade. Se os sintomas estiverem aparecendo, é bom que o infectologista seja consultado rapidamente. Os sintomas demoram até 6 semanas para aparecer. O exame não será laboratorial, pois para essa doença não se encontra resultados significativos, sendo assim, o médico precisará ter uma conversa com o paciente. Os sintomas nas crianças são assintomáticos, ou seja, é difícil compreender se ela está realmente infectada e, para isso, o pediatra entrará em questão para esse tratamento. Essa doença é pega em crianças que não tem o costume de limpar mãos, sendo a falta de higiene.
Contudo, há alguns testes de anticorpos que podem ser feitos, através de exames de sangue, para ajudar na identificação da causa da Mononucleose. Pessoas com o vírus EBV pode apresentar:
- Quantidade maior do que o normal de linfócitos B;
- Aparecimento de linfócitos atípicos;
- Quantidade menor de neutrófilos e plaquetas;
- Alteração na função hepática.
Como tratar essa doença:
Além do uso de medicamentos para o alívio dos sintomas típicos da Mononucleose Infecciosa, outras maneiras de curá-los são:
- Repouso intenso;
- Ingestão de bastante água e sucos de frutas;
- Fazer gargarejo com água salgada;
- Evitar a prática de exercícios até você estar completamente recuperado, pois o contato com eles pode causar a ruptura do baço – que já se encontra inchado.
Por mais que os sintomas da doença possam ser curados, o vírus EBV permanece no organismo humano por toda a vida, o que pode impedir de ser curado. O risco de infecção dessa doença pode ser de 18 meses após os sintomas aparecerem. Mas uma vez que esse vírus é pego e curado no organismo, anticorpos trabalham para que haja uma barreira contra infecções do mesmo nível.
Portanto, todo cuidado é pouco nesse carnaval. Como a DST, a Doença do Beijo não é diferente, é preciso que se cuide para que não cause dor de cabeça nas outras pessoas e que isso não seja sua própria dor de cabeça, sendo assim aproveitando menos o carnaval. Tenha consciência de que a vida e a saúde é mais importante.
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